Podem dizer que estava chovendo. Em coro até, como fizeram.
Na verdade, ainda não estava.
Mas eu precisava era passear por ali. Sentir o chão do Parque da Redenção, ver e ouvir as pessoas. Ainda por cima começa agora a campanha eleitoral. Eu nem sequer queria comprar nada.
Fui mesmo que fosse apenas para ouvir as pessoas dizendo: "vamos fechar a banca por causa da chuva". Ouvi isso, de forma indirecta, não sei se o fizeram - é preciso viver e para isso é preciso ganhar dinheiro, ainda que dinheiro sejam alguns centavos das poucas pessoas que iriam se aventurar no Brique com chuva.
Pelo caminho, comi uma empada de camarão com palmito.
E, quando a chuva forte chegou, meti-me no Maomé para tomar um dos raros expressos bons de Porto Alegre e ler uma Veja de Março que estava por ali, ainda bastante actual, uma vez tinha um artigo muito bom sobre ética (ou mais propriamente sobre a falta dela).
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