sábado, 28 de janeiro de 2006

Grande Mundo II

Na TSF
AZINHAGA DOS BESOUROS
Demolição de barracas avança apesar dos protestos
As demolições de barracas no bairro da Azinhaga dos Besouros recomeçaram esta quarta-feira por voltas das 09:30 sob a protecção de cerca de 20 agentes da Polícia Municipal e do Corpo de Intervenção e elementos da Câmara Municipal da Amadora.
( 13:42 / 25 de Janeiro 06 )
A autarquia da Amadora iniciou terça-feira de manhã o processo de demolição de cinco barracas do bairro da Azinhaga dos Besouros.
Na manhã de terça-feira, os moradores do bairro tentaram, sem êxito, impedir as demolições. Durante a tarde registaram-se mesmo disparos de balas de borracha feitos por elementos da polícia, em resposta a tiros de caçadeira por parte de habitantes do bairro.
Hoje de manhã, a resistência dos moradoras prevalecia. Vários elementos da Associação Solidariedade Imigrante sentaram-se à entrada do bairro quando viram chegar a retroescavadora, numa tentativa de impedir que esta entrasse e iniciasse as demolições.
Elementos da polícia tentaram dialogar com os elementos da associação mas acabaram por retirá-los à força. Nathalie Mansoux, da associação, disse à agência Lusa que «a câmara está a demolir as casas sem que as pessoas tenham outra alternativa habitacional».«A situação das pessoas que não estão abrangidas pelo Programa Especial de Realojamento é um problema que tem de ser resolvido urgentemente», considerou também Nathalie Mansoux, uma cidadã francesa que desde há seis meses está a fazer um documentário sobre o bairro.
Moradora barricada desde terça-feira saiu às 11:40
A moradora do Bairro da Azinhaga dos Besouros que estava barricada no interior da sua barraca desde terça-feira de manhã saiu às 11:40 de hoje depois de duas horas de negociações com a polícia.Adriana Correia, que estava acompanhada no interior da casa com vários elementos da associação Solidariedade Imigrante, acabou por sair sem oferecer qualquer tipo de resistência.
Em declarações aos jornalistas, a sub-comissária da PSP, Paula Monteiro, disse que a proprietária da casa não queria sair, mas que através de um pequeno diálogo percebeu que era inevitável a casa ir abaixo e acabou por sair a bem.

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