Selecção de frases feitas pelo ClicRbs:
Severino Cavalcanti (PP-PE), no discurso de despedida da Câmara dos Deputados, no dia 21 de Setembro de 2005. O primeiro presidente da história da Câmara brasileira a renunciar.
"Deixo a Câmara como entrei: não apenas deputado pobre, mas político endividado. Vou virar de minha aposentadoria no Estado de Pernambuco, porque, pagar as dívidas de campanha, saquei o saldo de minha contribuição para a aposentadoria na Câmara."
"A elitezinha, essa que não quer jamais largar o osso, insuflou contra mim seus cães de guerra."
"Severino Cavalcanti empobreceu com a política."
"Voltarei. O povo me absolverá."
Nem é preciso comentar...
sexta-feira, 23 de setembro de 2005
sábado, 17 de setembro de 2005
Eureka: trabalho para racistas!
Enfim, descobri uma boa actividade para os racistas.
Estava eu fazendo a lide doméstica, limpando a casa, varrendo, tirando o pó, lavando a louça e a roupa e, de repente, tudo se clarificou em minha cabeça.
Sim, clarificou, porque até então eu julgava que um racista era apenas um ignorante. Apenas uma completa aberração, sem qualquer utilidade para a sociedade (e passe a rima).
E o que eu descobri que estes mentecaptos podem fazer?
É simples e é incrível que nunca ninguém tenha se apercebido da sua utilidade. Aliás, até fiz uma pesquisa no google e não constou nada. Se quiserem experimentem pesquisar a expressão "utilidade para um racista" ou "utilidade de um racista" e irão ver que não encontram absolutamente nada. Dou uma recompensa monetária se alguém encontrar - mandem um mail a solicitar o pagamento, caso tenham sucesso em tão árdua tarefa.
Porém, como eu dizia, eu sei qual é a única ocupação benéfica para a sociedade, que um racista pode ter.
Diga-se que aquando da manifestação dos homens mais velhos do mundo (porque são portugueses há mais de 800 anos) eu tinha passado a achar que os racistas não podiam ser alvo de um apressado juízo de valor. Passei a respeitá-los. Claro que sim!
Não quero me perder do tema, mas vou elencar 3 motivos que fundamentam o meu respeito:
Em primeiro lugar, por uma questao de respeito pela terceira idade, pois os racistas já são portugueses há mais de 800 anos;
em segundo lugar porque poupam água, por serem calvos, não sendo como a maioria das pessoas que tem uma cabeleira média e gastam mais alguns litros de água no banho, numa altura em que Portugal necessita de racionar as suas reservas de água;
em terceiro lugar, porque ficava mal estar a desrespeitar as pessoas simplesmente por terem deficiências a nível da aprendizagem, pois como se sabe o racismo é a manifestação de uma profunda ignorância. E como não só a escola, mas até a religião católica nos ensina que somos todos iguais, o racismo só pode ter a ver com algum distúrbio na apreensão do conhecimento.
Ora então, como todos tem direito a prestar uma actividade e se sentirem úteis, descobri algo que até os racistas podem fazer!
Os racistas terão um lugar de eleição, entre os lavadores de roupa!
Sim! Nunca tínhamos nos apercebido, não é?
Pensem na eficiência deles a separarem as roupas, escuras e claras, cheios de medo, pânico até, de fazer qualquer mistura que possa pôr em perigo a integridade de uma roupa de cor diferente.
Imaginem também o sentimento de valorização pessoal. O racista chegará em casa e contará: "separei tudo!, pus as roupas escuras numa máquina e as claras noutra", "a seguir pendurei-as na corda e as que gostava menos deixei pendurada apenas com uma mola!", "por fim, deixei quase esturricar no sol as sacanas das cores azuis".
Será sucesso garantido no trabalho e provavelmente um bom exercício de re-inserção social, promovendo que a sua estupidez se torne justificada, por uma vez na vida. Assim, ao invés de querer tratar as pessoas como se fossem diferentes, aplicará a sua irracionalidade no tratamento das roupas.
Pensemos também na alegria do delinquente a dizer: "esta roupa é de cor".
Porém, não se enganem os racistas que pelo facto de eu ter encontrado a sua actividade ideal eles não a devam cumprir com a responsabilidade que não tem com o restante da sua vida quotidiana.
De facto, mesmo as roupas, com as suas cores e tecidos diferentes, devem ser lavadas e tratadas da mesma maneira, tendo obrigatoriamente de ficar limpas e cheirosas.
Estava eu fazendo a lide doméstica, limpando a casa, varrendo, tirando o pó, lavando a louça e a roupa e, de repente, tudo se clarificou em minha cabeça.
Sim, clarificou, porque até então eu julgava que um racista era apenas um ignorante. Apenas uma completa aberração, sem qualquer utilidade para a sociedade (e passe a rima).
E o que eu descobri que estes mentecaptos podem fazer?
É simples e é incrível que nunca ninguém tenha se apercebido da sua utilidade. Aliás, até fiz uma pesquisa no google e não constou nada. Se quiserem experimentem pesquisar a expressão "utilidade para um racista" ou "utilidade de um racista" e irão ver que não encontram absolutamente nada. Dou uma recompensa monetária se alguém encontrar - mandem um mail a solicitar o pagamento, caso tenham sucesso em tão árdua tarefa.
Porém, como eu dizia, eu sei qual é a única ocupação benéfica para a sociedade, que um racista pode ter.
Diga-se que aquando da manifestação dos homens mais velhos do mundo (porque são portugueses há mais de 800 anos) eu tinha passado a achar que os racistas não podiam ser alvo de um apressado juízo de valor. Passei a respeitá-los. Claro que sim!
Não quero me perder do tema, mas vou elencar 3 motivos que fundamentam o meu respeito:
Em primeiro lugar, por uma questao de respeito pela terceira idade, pois os racistas já são portugueses há mais de 800 anos;
em segundo lugar porque poupam água, por serem calvos, não sendo como a maioria das pessoas que tem uma cabeleira média e gastam mais alguns litros de água no banho, numa altura em que Portugal necessita de racionar as suas reservas de água;
em terceiro lugar, porque ficava mal estar a desrespeitar as pessoas simplesmente por terem deficiências a nível da aprendizagem, pois como se sabe o racismo é a manifestação de uma profunda ignorância. E como não só a escola, mas até a religião católica nos ensina que somos todos iguais, o racismo só pode ter a ver com algum distúrbio na apreensão do conhecimento.
Ora então, como todos tem direito a prestar uma actividade e se sentirem úteis, descobri algo que até os racistas podem fazer!
Os racistas terão um lugar de eleição, entre os lavadores de roupa!
Sim! Nunca tínhamos nos apercebido, não é?
Pensem na eficiência deles a separarem as roupas, escuras e claras, cheios de medo, pânico até, de fazer qualquer mistura que possa pôr em perigo a integridade de uma roupa de cor diferente.
Imaginem também o sentimento de valorização pessoal. O racista chegará em casa e contará: "separei tudo!, pus as roupas escuras numa máquina e as claras noutra", "a seguir pendurei-as na corda e as que gostava menos deixei pendurada apenas com uma mola!", "por fim, deixei quase esturricar no sol as sacanas das cores azuis".
Será sucesso garantido no trabalho e provavelmente um bom exercício de re-inserção social, promovendo que a sua estupidez se torne justificada, por uma vez na vida. Assim, ao invés de querer tratar as pessoas como se fossem diferentes, aplicará a sua irracionalidade no tratamento das roupas.
Pensemos também na alegria do delinquente a dizer: "esta roupa é de cor".
Porém, não se enganem os racistas que pelo facto de eu ter encontrado a sua actividade ideal eles não a devam cumprir com a responsabilidade que não tem com o restante da sua vida quotidiana.
De facto, mesmo as roupas, com as suas cores e tecidos diferentes, devem ser lavadas e tratadas da mesma maneira, tendo obrigatoriamente de ficar limpas e cheirosas.
Eu e Roma
Hoje, desde acordei, só conversei com uma pessoa: um ex-comandante (que não revelou o seu nome até agora, na página 212!) que prestava serviço a Gaio Calígula (era seu braço direito). O oficial em questão está me contando a história de Roma com Calígula no poder. E quem coloca a história de Gaio na boca do comandante é Allan Massie.
Nem tudo na escrita de Massie me seduz. Acho que às vezes tem um estilo muito "best seller".
Porém, não posso deixar de agradecer as aulas de história que me deu, ainda que com muito de ficção pelo meio.
Quando comprei "César", do autor referido, nunca pensei no que ia acontecer. Mas aconteceu.
Li umas 30 páginas e no dia seguinte pedi à minha mãe como presente de aniversário os restantes livros de Allan Massie sobre imperadores romanos, nomeadamente, "António" (que é o Marco António), "Augusto" (que é Otávio) e "Tibério". Li-os todos de uma assentada, fazendo uma pausa com algum livro "normal" pelo meio. Desde então tocou-me a febre pelos romances históricos sobre Roma, fazendo eu a leitura de algumas obras.
A seguir aos livros citados, li "Memórias de Agripina" e "O Processo Nero", de Pierre Grimal, que sublinhe-se é um enorme historiador, com imensos escritos, técnicos, sobre Roma. E esta técnica é vertida nos dois livros, que são excelentes. É uma leitura que prende menos do que a de Massie, mas que é mais rica em detalhes, em minha opinião. Digamos que usa menos o artifício do romance histórico e envereda-se mais pelos detalhes históricos.
Depois de Grimal, acabou por aparecer na Fnac, lembro-me bem, o "Eu, Cláudio", de Robert Graves, autor de quem dizem que Massie é o sucessor (um dos motivos é o facto de ambos serem escoceses).
Mas da leitura conjunta destes 3 autores, acabou por acontecer algo que acabou por me fazer ficar mais apegado ao tema: o facto de eu sentir que estava a aprender história. Das várias versões que resultavam da escrita dos autores das memórias, resultavam os mesmos factos. Objectivamente idênticos, subjectivamente díspares. E foi com alguma satisfação que ao folhear "A Vida dos 12 Césares" de Suetônio e "Os Césares" de Ivar Lissner, constatei que a leitura dos livros de ficção não representavam apenas a compulsão pela leitura de livros de romances e intrigas de uma família turbulenta e corrompida, mas haviam factos históricos que eu tinha aprendido de maneira prazerosa. Claro que não se aprende a história toda de uma vez e é óbvio que nem toda a história se conta nesta literatura. Mas se a pretensão fosse outra eu estaria lendo livros técnicos sobre a matéria ou fazendo um curso de história antiga.
No âmbito desta leitura prazerosa e produtiva (ainda que apenas para fins individuais) acabei por ler "As memórias de Pôncio Pilatos", de Anne Bernet. Pilatos foi procurador na Judeia, servindo o imperador Tibério. Então, logo em seguida, li "O Evangelho segundo Pilatos", de Eric-Emmanuel Schmitt e, felizmente, acabei por desembocar no "Evangelho segundo Jesus Cristo", do inigualável e genial José Saramago. E com Saramago fechei com chave de ouro, e muitos sacrilégios e pecados de Jesus pelo caminho, esta fase "tiberiana", tentando ouvir todas as suas personagens.
Confesso que com Saramago tudo mudou (obviamente) e andei perdido por outros livros. Vaguei por outros pontos da história.
Porém, havia um livro que eu tinha começado e que não tinha acabado: "Memórias de Adriano" de Marguerite Yourcenar, que recentemente até escrevi no blog acerca das impressões que me tinha causado. Adriano com o seu poder de persuasão, com a sua sapiência, com a sua pretensão em acumular conhecimento e experiência, arrastou-me novamente para o Império Universal que o mesmo tinha herdado. Tentou-me com a sucessão e apresentou-me a Marco Aurélio.
Marco Aurélio chegou-me através da escrita de Mário de Sousa Cunha. Acontece que Marco é, ainda, grande e maduro demais para mim. Tem muitas coisas a dizer. É preciso conversar com mais tempo na agenda, ter uma estadia mais prolongada em Roma.
E foi por isso que, encontrando Calígula em versão Massie, desta feita na Livraria Bertrand, tive de interromper a minha incursão junto de um imperador maduro e bom e voltei-me, temporariamente, para o que Roma teve de mais animalesco, brutal e tirano.
E o meu dia hoje está sendo assim, passado com Gaio Calígula.
Olhando para mim, em minha estante, estão Marco (esperando o meu regresso), "Cláudio, O Deus" (nas palavras de Graves) e "Pompeii" de Robert Harris.
Também encontram-se na prateleira, mas com menos esperança de nos próximos tempos poderem contar a sua história, "César" e "A Coroa de Erva", por Colleen McGullough e "Um Deus passeando pela brisa da tarde", de Mário de Carvalho.
domingo, 11 de setembro de 2005
Meu nome em élfico
Aikanáro Sáralondë
É, sem dúvida, um lindo nome.
Pois este é o meu nome em élfico, a língua dos elfos da Terra Média.
Para que saibam, sou filho de Finwë Sáralondë e Eámanë Lissësúl.
Tenho um irmão, Valandil e duas irmãs, Ainariël e Tamuríl.
Para finalizar, tenho de falar do meu sobrinho, filho da Tamuríl, que se chama Valandil Falassion.
Já o meu nome na língua dos hobbits é um nome simpático, mas não tão bonito: Dudo Burrows.
Também é interessante referir o nome de Nessa Culnámo (em elfo), que é oriunda de uma nação subjugada por Sauron e que encontra-se a viver em Lisboa.
Quem quiser saber seu nome em élfico ou em hobbit, deverá contactar os Registos e Notariados destes povos e requerer a conversão dos nomes, através dos sites: http://www.chriswetherell.com/elf/ (registos élficos) e http://www.chriswetherell.com/hobbit/ (registos hobbits).
Como a terra média é mais desenvolvida do que qualquer país de origem latina, o processo é rápido e sem burocracias.
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