quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

"O meu pior momento foi sem dúvida a guerra do Iraque."
O desabafo pertence a Kofi Annan, que, prestes a abandonar a liderança da ONU, lamentou a incapacidade da organização para impedir os Estados Unidos de invadirem aquele país, em Março de 2003.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

O Mundo nos pés de Adriano!

Contra um inacreditável Barcelona, rei e senhor do futebol mundial, com uma equipe recheada de estrelas, o Internacional de Porto Alegre se sagrou campeão mundial.
Sempre acreditei.
Assisti o jogo sozinho.
Os narradores da Sport Tv insistiam que era uma questão de tempo para que o Inter levasse um gol.
Sempre acreditei.
Quando chegamos ao intervalo com o nulo no marcador, passei a acreditar mais. Nas grandes penalidades, se calhar - quem sabe? Mas a verdade é que o ilustre Adriano, servido com uma assistência magistral do Iarley (que fez um jogo magnífico) concedeu a alegria que os colorados almejavam.
O fantástico Clemer se encarregaria, segundos depois, de ele próprio matar o jogo, numa defesa extraordinária, a remate de Deco. O recado de Clemer foi: hoje o gol do Inter está hermeticamente fechado.
E assim, contra uma verdadeira constelação, o Inter respondeu com um time terráqueo, misto de força, garra e vontade!
Digno das maiores conquistas, digno de ser vivido e lembrado como um dos maiores dias do clube do povo do Rio Grande do Sul.
Eu, que nascido em 1976, não vivi, pelo menos com consciência os bons tempos de Falcão, Figueroa, Manga e outros, vivi o tempo do bravo Fernandão, líder de uma equipe trabalhadora e abnegada!
Internacional, que eu vivo a exaltar!
Levas a plagas distantes, feitos relevantes, vives a brilhar!
Segue tua senda de vitórias, colorado das glórias, orgulho do Brasil!

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Trabalhem

“Ó miserável aborto dos princípios revolucionários da burguesia! Ó lúgubre dádiva do deus Progresso! Os filantropos aclamam como benfeitores da humanidade aqueles que, para enriquecerem sem fazerem nada, dão trabalho aos pobres; mais valia semear a peste e envenenar as nascentes do que construir uma fábrica num aglomerado rural. Introduzam o trabalho de fábrica e adeus alegria, saúde e liberdade; adeus tudo aquilo que torna a vida bela digna de ser vivida.”
“Trabalhem, proletários, trabalhem para aumentarem a fortuna pessoal e as vossas misérias individuais, trabalhem, trabalhem para que, ficando mais pobres, tenham mais razões para trabalhar e ser miseráveis. É essa a lei inexorável da produção capitalista.”
Paul Lafargue, in O Direito à Preguiça, livro escrito em 1883.

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Azedou

Ontem recebi a reclamação de uma internauta que alertou para o facto de a minha feijoada velha estar empestando o computador de muitos.
É verdade que se passaram quase 20 dias e a travessa cheia de feijão ainda estava aqui, sem tampa. E era sem dúvida desagradável visitar o meu blog, com aquele odor de feijoada estragada. Como negar?
Agora penso que o cheiro já amainou, com este novo post.
Sinal de que a feijoada não está bem é o estado em que ficou o gato siamês da foto, após uma pequena mordidela num enchido.
Agora, que tratei do ambiente, fica a promessa de que trarei outros pratos para aqui.
Tentarei não deixá-los azedar.