Umas músicas de Cure que devem ficar bem no violão:
Friday, I´m in love
In between days
Push
Boys don't cry
Creep
Someone else's train
domingo, 31 de janeiro de 2010
Sério
O mundo é muito sério. Tudo muito formal. Aqueles trajes! As pessoas gostam de um teatro. De uma indumentária. De um cerimonial. Querem se esquecer que são quem são. Talvez queiram se agarrar a rituais inúteis, pensando que neles podem encontrar-se.
Talvez seja um passatempo como outro qualquer.
Balanços
Vivemos com o que temos para trás. Nosso ponto de partida e nossa responsabilidade.
Quebrar é sempre difícil.
Caminhamos, caminhamos, caminhamos, anos a fio. Chega a hora de fazer os balanços e o caminho é longuíssimo e contra a corrente se o balanço não é bem aquilo que se quer.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Mãos a abanar mas completo
Ontem consegui, de novo, ir à Fnac e sair de mãos a abanar. Talvez funde um movimento dos resistentes ao apelo comercial. Na verdade isso acontece só às vezes. E sublinhe-se que passo lá muitas vezes. Não é de propósito que vou à Fnac.
A verdade é que pensava em levar algo. Ainda por cima que agora há aquela promoção de "leve 4 e pague 3". Mas não levei nada.
Ouvi coisas que estava louco de vontade de trazer para casa. Faith No More - Angel Dust; Pantera - A Vulgar Display of Power; AC/DC - The Razor's Edge. Procurei Nirvana - Nevermind. Tenho saudades desse tempo. Estas músicas eram inclusive, de certa forma, comerciais. A diferença que há para hoje. A MTV era decente para o meu gosto.
Enfim, consegui deixar lá tudo na loja. Parte da banda sonora dos meus 16 - 20 anos.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Organização interna
Já faltou mais e as coisas estão se organizando. Para mim, principalmente, no interno. Não o externo, que sempre foi-se mantendo organizado, de uma forma ou de outra. Vou encontrando (por enquanto) uma certa convicção interior, uma linha, talvez esteja mais próximo do que realmente penso. No caminho vamos aprendendo - é sempre assim. Não há nenhum manual que não possa ser destruído ou posto em causa face à prática.
Às vezes tenho muita vontade de abreviar tudo. Mas talvez este abreviar, a curto prazo, significasse estender ou ampliar, a longo prazo. Nem pensar.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Saudades de Cuenca
Em Cuenca, à socapa (por isso tão torto), parcialmente arrependido por publicar a foto... Há lá tantas cenas mais fixes. E sem fotos.
Acho que já escrevi aqui que o que mais gostei foi do pessoal nas motos sem capacete, das lojas de cd's pirateados e do pessoal andando na parte de trás de carrinhas "pick-ups" abertas.
Os mil moinhos de Porto Alegre
Leituras
Terminei a leitura de os Espiões de Luis Fernando Veríssimo e depois disso não acertei mais o passo. Tentei o Trópico de Capricórnio e agora estou a ler a História de Roma do Indro Montanelli, que é o que leio quando estou tentando ter um rumo. Ler livros de história às vezes é o melhor - isso é certo. É uma verdadeira viagem no tempo.
Filmes das últimas semanas
Ligações perigosas no ágora resultaram em 4 casamentos e 1 funeral e num relatório minoritário que denuncia que o imperdoável Tetroccini roubara a música e letra, de uma vez só, a um músico de Notting Hill.
Ou os vários filmes que vi nas últimas semanas, em casa e no cinema. Um é uma revisita: os 4 casamentos e um funeral.
Transportes
Fazia tempo que não postava uma imagem.
Fica a do meu novo meio de transporte citadino. Sexta passada levei o carro ao Parlamento e quase me arrependi. Quase. Quase é quase tudo também. Mas também é quase nada. Devo ter lido isso nalgum lugar.
Acabei não me arrependendo porque tirei da manga a carta da paciência combinada com a do conformismo. Ambas aniquilaram a cartada do arrependimento.
Mas sim, sexta foi uma manhã de Sócrates, com o parque a abarrotar (não quase a). Depois foi a assembleia geral e ao fim de tudo um relatório que queria e devia ser entregue de forma mais célere do que o meu carro me permitiria. Fui sem ele e voltei a buscá-lo mais tarde. Decidimos voltar para casa sem copos. Ele quase sem gasolina, eu livre de malte.
Até tu Obama
Sempre fui um céptico com Obama. Um céptico infeliz com o seu cepticismo. Um céptico feliz por Obama ter sido eleito: um zilhão de vezes (infinitas vezes, mais precisamente) ele versus Bush, como é evidente. Sou um céptico que não queria dizer o "já sabia" habitual dos cépticos. Talvez este meu post seja um "já sabia" encapotado, mas não queria, entendam. Talvez aproveite e faça um pedido de desculpas por isso. Fica já feito.
Mas é que apetece-me mesmo dizer/chorar/comentar que se já está assim aqui é porque isso está mesmo muito feio e mal parado para o lado das esperanças.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Espatifar as discriminações
Atrasado, pelo facto do meu mundo se ter reduzido infinitamente nos últimos dias, entre relatórios e jornadas, deixo a grande notícia de que o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aprovado na generalidade em Portugal.
Segue o debate na especialidade, mas esta conquista em princípio já não se perde.
RA 2009
Toca Buckethead na aparelhagem - velho amigo nos momentos difíceis em que preciso me concentrar. Vou terminando os meus contributos para o relatório de actividades de 2009 da CBL.
Olhado em perspectiva, vendo o que ficou para trás, não há como não valorizar. Nem parece que eu também participei nesta jornada. Tanto se fez, demos o litro, dei o litro. E digo isso com muita sinceridade, sem conversas ou exageros. Fiquei muito impressionado com os números finais.
Pena que nos falte tantos recursos, problema recorrente no movimento associativo. Uma lástima que cortem apoios em 2010. Lutemos com todas as nossas forças para que a lástima não se transforme em algo pior.
Feitas as contas, crescemos muito em 2009, do ponto de vista das actividades correntes e da articulação - se bem que a articulação não é chamada para este relatório. Toda a força, no entanto, tem de ser renovada para 2010, nada é perene nestes assuntos.
É também interessante notar que, de um ponto de vista subjectivo, o que pesa diariamente não pesa na hora do relatório. Deve haver uma espécie de segredo neste equilíbrio, pois talvez se não pesasse ao longo do ano, pesaria muito no relatório final.
Fico por aqui, mereço dormir algumas horas. Pretendo publicar um pequeno balanço que fizemos, traduzindo os números para "romance" - ideia e execução que, num momento raro, assumo como contributo meu (mas com muitos contributos valiosos, que chegaram e que pedi, que dignificaram muito a ideia inicial). Simplificar ao máximo para ser transparente com os sócios é muito importante. Amanhã o postarei se não ficar gigante aqui. Se não, tenho de linkar daqui para o site da CBL, quando publicarmos.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Racismo na Itália
A irracionalidade e o desrespeito não podem ser ignorados.
Lembra a outras eras, ainda próximas. Há uns anos atrás me diziam "isso nunca se sabe quando a maré muda e quando muda vem de repente". Na altura, eu acreditei. Mas nunca achei que isso estivesse tão perto.
Esticanço
Os tempos são de esticar a corda. De teste: até onde são capazes de suportar cortes, prazos curtos e burocracia? E isso é exigido a um universo onde 90% de quem trabalha são voluntários, que deixam de viver outras coisas para dinamizar a acção social. Tudo, se diz por quem solicita, é vontade alheia a quem exige. Tudo é vindo de terceiros e de entidades etéreas e abstractas. Lembra-me tanto as Vinhas da Ira. Está tudo lá. E é logo nos primeiros capítulos.
Esticar a corda é sempre a pior das estratégias para quem o faz. Não se ganha nada. Dá a sensação de que se ganha algo. Talvez a curto prazo faça sentido na cabeça deles. A prazo, há conflitos e desgaste. Nada fica como era antes.
O certo é que há muito menos uma congregação de vontades. Passou a ser uma relação de exigências, onde tudo passou a ser contabilizado. Cada vírgula é um ponto, cada ponto vale algo. Vamos meter as vírgulas, vamos meter os pontos. E o resto, como ficamos?
Além disso, dessa burocracia que fulmina tempo que podia ser dedicado a acções, vamos fazer o que devemos: seguir sempre a nossa coerência e cumprir nossos planos e nossas agendas. Nosso trabalho passou a ser ainda mais meritório.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Fim/Início de ano (depois das 2.00)
Depois de pousar a guitarra em casa, fui para a festa do Chapitô, onde tocavam os Guent´s di Ryncón. Acabada a apresentação dos gajos (que eram bons) a pista voltou 20 anos no tempo e o DJ meteu lá um monte de músicas dos anos 80. Muito muito bom.
Fim/Início de ano (até às 2.00)
A festa de fim de ano compensou muito do défice musical de 2009 inteiro.
Foi verdadeiramente bom estar em casa do JP, tocando umas rockalhadas, como "all along the watchtower" e "hey joe". Com o JP dá para recuperar um pouco daquele espírito tão bacana dos meus primeiros tempos. Sem medos, sem responsabilidades, tudo tão bom, tanto caminho pela frente. Não consigo sintetizar melhor do que isso e acho que o "tanto caminho pela frente" é que é o segredo.
Foi a prenda do JP a minha melhor prenda de Natal: sairmos juntos para comprar a Epiphone Les Paul dele e o seu amplificador Roland. Depois, tive a oportunidade de lhe fazer um upgrade na guitarra oferecendo umas cordas Dean Markley Blue Steel (que são as que uso).
6, 40, 269, 31000
A Aldeia Blogal não seria a Aldeia Blogal se não registasse aqui:
- os 40 posts de Dezembro (mês com mais posts de 2009);
- os 269 posts de 2009 (2.º ano de mais posts);
- as 31000 entradas (que dá mais de 1000 entradas no mês de Dezembro);
- os 6 anos do blog, não devidamente assinalados no mês que devia ser, Setembro de 2009.
E com este post dou de barato pelo menos 4 assuntos diferentes, que podiam justificar 4 posts.
:)
Ah, e este parece-me que é o primeiro sorriso do blog, nestes 6 anos.
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