O Museu fica à beira do Guaíba, e tem uma vista linda do Centro de Porto Alegre. E, claro, o pôr do Sol mais fantástico do planeta vem de brinde. Tirei fotos.
O edifício do Siza, por dentro e por fora, é fabuloso. Tem janelas muito assertivas, que lembram (na verdade, em minha opinião, são) quadros. Tudo nele flui e entende-se rapidamente que ele foi mesmo feito para aquilo a que se destina, que é albergar exposições.
E claro, o mais importante, mas que fica ainda mais bonito por estar em todo este contexto acima referido: os quadros de Iberê. Para uma pessoa que pouco conhece do Iberê, ficam 3 impressões, talvez de carácter naif, e uma delas talvez errada. Mas são impressões de um leigo. Um leigo pode opinar, desde que dê o braço a torcer se alguém apto o corrigir:
- Que bom o Iberê ter feito tantos auto-retratos (pareceu mau "ter-se retratado", por isso apaguei) em momentos diferentes e com diversos estilos. É tão interessante ver o desenvolvimento das ideias, recursos e do próprio;
- Muito bom o vídeo que mostra ele pintando, numa espécie de, ou mesmo "em", transe;
- Iberê vivia uma grande liberdade de criação, não se limitou a um estilo, a um recurso.
Fiquei com a ideia que Iberê não ligava para as escolas. As conhecia, mas as ultrapassava e não se deixava limitar pelo que já lhe era oferecido. Nem insistia apenas num caminho. Gosto de gente assim.
A foto tirei do site http://www.arteparatodos.art.br/
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