A fase estável que Portugal vive quanto à chegada de novos imigrantes confirma a tese de que quando não há trabalho, ou de que quando há piores condições de trabalho, as pessoas deixam de vir tanto, ou começam a regressar aos seus países de origem, ou vão buscar oportunidades em outras paragens. As pessoas vão para onde há oportunidades e nunca representam um peso para a Segurança Social dos países de acolhimento. Costumam até é ir-se embora sem nunca beneficiarem de nada, apesar de terem efectuado as contribuições.
Isso de procurar oportunidades e, se não as há, ir à procura em outros lugares, ocorre em qualquer país do Mundo, seja no Brasil (que também é um país de imigração, a nível da América do Sul), seja em Portugal, seja no Quénia ou no Japão. Ocorre também com cidadãos de todo o Mundo. Os portugueses sabem que com a crise e aumento do desemprego em Portugal, os portugueses tem emigrado mais.
É interessante quando as teses se confirmam. Não é necessário ter medo da imigração em contexto de crise. Aliás, infelizmente, são os imigrantes é que devem ter medo da crise, ainda por cima quando os populismos vão ganhando forma.
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