quinta-feira, 2 de maio de 2013

take direto

gosto dos blogs do wordpress. tem menos links e menos funcionalidades nas laterais - pelo menos por enquanto - mas me satisfaz mais publicar lá.

podia manter o nome da aldeia blogal. mas por razões técnicas isso não foi possível. mas, a bem da verdade, queria mesmo ter um nome novo. aliás, preferia que não fosse também o the real in things.
o processo foi evolutivo. precisei voltar aqui, pensar no que iria fazer a seguir. achava que se calhar ficava.

enfim, tudo somado:
fui para o blog http://www.takedireto.wordpress.com que introduz-se assim:

o take direto é um método de gravação sincero. aperta-se o “rec” e começa-se a tocar, de imediato. a música respira como entende – apodera-se dos músicos – e ditará o resultado final. o momento é o agora, o presente determina. o take direto herda os meus posts da aldeia blogal e do the real in things. e grava também.

segunda-feira, 18 de março de 2013

antony and the johnsons

ontem, depois de jorge palma no espaço brasil, foi esta a delícia, na casa onde as luzes brotam do chão.

quinta-feira, 14 de março de 2013

sobre o reader

sim, o google reader vai terminar. antes deram cabo do "share" para agora dizerem que há poucos utilizadores. pudera! deram cabo do "share"! há muita malta zangada com o fim do reader.

extinções

odeio quando estou pensando numa coisa que até tenho medo de verbalizar e alguém acaba por dizê-lo: as razões que levaram a google a extinguir o google reader, na verdade, não deixam muita esperança a quem tem um blog na blogspot. (pedro sales, no twitter)

quinta-feira, 7 de março de 2013

chapa nova

tenho o prazer de ser candidato a vice-presidente na chapa nova para a casa do brasil de lisboa. as eleições são no dia 15.
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É com energia e espírito de desafio que a nossa Chapa Nova apresenta a sua candidatura a todos os órgãos diretivos da Casa do Brasil.
A nossa candidatura surge num momento de grandes mudanças económicas e sociais que afetam a sociedade portuguesa e, naturalmente, a vida dos imigrantes que vivem em Portugal. As necessidades dos cidadãos brasileiros têm vindo a mudar. O desemprego, por exemplo, tem afetado pessoas e famílias inteiras que lutam diariamente para sobreviver.
Muitas brasileiras e brasileiros tem optado por regressar ao Brasil. No entanto, muitos escolheram Portugal para ficar e criar a sua família, há mais estudantes brasileiros que escolhem universidades portuguesas para desenvolver os seus estudos. Novas realidades, novos perfis, antigas e novas questões. As questões de nossos sócios e da comunidade brasileira são as preocupações da nossa Chapa Nova.
A Casa do Brasil comemora 21 anos de existência e é a maior e mais antiga associação de brasileiros em Portugal. Temos orgulho em reunir nesta lista pessoas que têm em comum a vontade em manter viva e dinâmica a nossa associação cujo trabalho, luta e resultados positivos para as brasileiras e brasileiros em Portugal alcançaram o reconhecimento de todos.
Esta chapa, formada por membros fundadores, colaboradores e amigos é nova nas suas ideias, nova na sua energia e tem um compromisso firme: estar sempre junto das brasileiras e brasileiros, caminhando solidária.
A experiência do passado e a energia para o futuro são sementes para que a Casa do Brasil mantenha a sua trajetória positiva e dinâmica.
Finalmente, fazemos um apelo à participação nas eleições por parte das associadas e associados. Queremos uma associação mais participada, onde os sócios estejam permanentemente conosco construindo a nossa Casa do Brasil.

segunda-feira, 4 de março de 2013

wilson das neves

(...) a música para mim é a voz da alma. (...) cada um tem a sua (arte). (...) não fui eu que quis tocar. foi ela (a arte) que se engraçou comigo. (...) sou forjado em cima de tudo o que eu ouvi. (...) wilson das neves tocou um pouco de bateria - seu instrumento. mas, principalmente, cantou sambas coloridos e apianados. bem me disseram: sambista da velha guarda, vale a pena.

sexta-feira, 1 de março de 2013

2 de março

sobre convocatórias

: o que coloco na convocatória da manif ?
: venha. é importante. não fique a ver o faustão.

férias, guitarras, guitarradas e a minha epi

nas minhas férias toquei em duas guitarras totalmente fantásticas. numa dean, modelo dimebag darrel, e numa ibanez prestige. as duas muito especiais, perfeitas, bem cuidadas. ah e com pontes móveis. para mim é uma inutilidade a alavanca, ainda. gostei mais do braço da dean e do aspecto e do som da ibanez. estive cerca de 10 horas tocando guitarra com meu primo nos 15 dias em poa. nos entendemos bastante, improvisando - como fazemos desde há 20 anos a esta parte. foi pena não termos gravado nada. faltou a fotografia mais importante do momento.
mas sendo este post sobre guitarradas, também tenho de dizer que vinha com imensas saudades da minha epiphone, mais modesta - mas definitivamente e totalmente minha. é uma guitarra que tem muito a ver comigo. aliás, no primeiro ensaio dos up depois do regresso das férias fiz com ela coisas que nunca tinha feito (e por isso na verdade suspeito que foi mais ela que fez comigo).

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

moel: ii

o old beach bar - escondido um ou dois quilómetros ali em frente - é um lugar literalmente isento de horários, aberto 24 horas por dia há mais de uma década. a sopa da pedra, e o desaparecer da fome e do frio, pode ser uma prova de que existe realmente e não é apenas uma lenda escondida por trás de um parque de estacionamento completamente esburacado.

moel: i

fazia muito frio e o mar atirava-se com força contra as rochas. as ondas em descontentamento enviavam a sua emissária especial - a brisa húmida do mar - até acima da arriba. assim lembravam enquanto assistiam o cantor que franzia o rosto e gritava keep on rockin' in a free world numa voz fatalmente mais grave do que neil young.

sigur ros no campo pequeno: ii

sigur ros no campo pequeno: i

começaram atrás de um tecido rendado, onde o real se misturava com o irreal. conjunto musical e imagens projetadas não se distinguiam naquele imaginário cruzado. depois o pano caiu e eles seguiram. não sabia que quase todas as guitarras mereciam um arco de violino. sempre pensei que isso era feito mais à base de teclados. gostei de não saber. os sigur ros fizeram um bom concerto onde o som e a imagem interagiram muito. pessoalmente não necessito muito da parte visual, mas sei que fica bonito. enfim, este concerto começou, de certa forma, muito antes do dia 14.

telegrama sobre os up

voltamos aos ensaios de forma mais consistente. foi dezembro, janeiro e fevereiro em atribulações, sendo um dos motivos a minha viagem ao brasil. há duas músicas em andamento: old whisky e seattle. seattle é daquelas músicas que nos enche de entusiasmo e onde fazemos coisas que não parecemos nós. as antigas tem merecido a atenção que merecem nos momentos em que não temos concertos em vista. muitas saudades de tocar ao vivo.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

liberdades

um governo de fim de linha apresenta orçamentos com normas inconstitucionais dois anos seguidos. aumenta os preços de tudo. diminui salários e precariza o trabalho. aumenta os impostos, diminui a proteção social ao mesmo tempo que o desemprego dispara, reduz a capacidade do sistema educativo, do sistema nacional de saúde, das universidades. reduz tudo. corta nas reformas de quem precisa, rouba subsídios de férias e de natal. um governo que quer privatizar o que der.
estudantes impedem (ou apenas atrasam) o ministro relvas de falar e são eles os violentos radicais da história.
não senhor.
é caso para dizer: as pessoas se preocupam com o relvas mas o relvas não se preocupa com ninguém.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

por aqui de novo

vinho barato e café tipo nespresso. um filme se apresenta no andar de cima. não quero ver. eu estou aqui onde estou, nesta sede (e nesta sede) que me acompanha e eu acompanho. há a necessidade de escrever um post a dizer voltei a escrever aqui. é um pouco isso. parece soar bem.
as justificações são parcas - a vontade é dos argumentos o maior. fiquemos por isso mesmo.
reinicie-se.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

the real in things

dei um tempo por aqui, mas acomodei-me noutro lugar evidentemente, que o hábito deste tipo de escrita é altamente viciante.
não sei quando regresso à aldeia: se regresso, se não regresso. são muitos anos aqui - gosto deste blog, todo feito à minha medida. mas também por isso foi necessário mudar de ares. e como é uma mudança que não sei se é definitiva, não posso escrever uma despedida aqui. pelo menos neste momento.
o novo site é legal, as fotos ficam mais bonitas, ele é mais bonito - não desfazendo. tem cheiro de caderno novo, que é sempre muito motivador. enfim, nos encontramos lá.

sábado, 7 de abril de 2012